O Fluminense entrou para a história do futebol brasileiro como o primeiro time efetivamente rebaixado no ano seguinte ao seu título nacional. Primeiro colocado na edição de 2012, o time do Rio de Janeiro teve um desempenho muito ruim nesta temporada e não escapou da queda.
O Tricolor das Laranjeiras chegou à última rodada correndo bastante risco, já que precisava vencer o Bahia e ainda torcer por tropeços de Vasco e Coritiba. Apesar do triunfo em Salvador, o Fluminense não contou com a combinação e acabou rebaixado 393 dias depois de ter se sagrado campeão brasileiro.
Para sofrer uma queda tão brusca em pouco tempo, o clube perdeu peças importantes do título. O técnico Abel Braga foi demitido depois de mais de dois anos, justamente pelo mau início no Brasileirão de 2013. Antes disso, Wellington Nem já havia sido negociado com o exterior, assim como Thiago Neves.

A situação piorou ainda mais com a lesão na coxa direita sofrida por Fred no fim de agosto. O grave problema tirou o atacante do restante da competição. Neste momento, o clube já não tinha Deco como opção, pois o jogador se aposentou.
Depois da saída de Abel, o clube contratou Vanderlei Luxemburgo, mas o técnico não conseguiu emplacar uma boa sequência de resultados e foi dispensado, abrindo espaço para Dorival Junior, que havia saído do Vasco pouco tempo antes e também não salvou o Fluminense.
Desta forma, pela primeira vez na história do Campeonato Brasileiro, um time disputará a segunda divisão dois anos depois de ter levantado a taça. Em outros casos, campeões passaram perto da vergonha, como aconteceu com o Coritiba, que levantou a taça em 1985 e terminou na zona de perigo em 1986. Porém, o polêmico torneio de 1987 incluiu o Coxa no módulo principal.
Já em 2000, o então bicampeão Corinthians fez uma péssima campanha, encerrando a primeira fase da Copa João Havelange em penúltimo, mas já estava previsto que não haveria rebaixamento