Em foto de Aquino José, o goleiro Alexandre defende o pênalti batido por Vô e assegura o titulo ao Camarões.
A frase "Foi a melhor final que eu já vi em todos os tempos na várzea", foi a mais proferida na manhã deste domingo no campo do Frigorifico onde em uma partida histórica Camarões e ADPM empataram em 4 a 4 no período regulamentar e nos pênaltis vitória do Camarões pelo placar de 3 a 1, conquistando o seu sexto titulo, se tornando o maior vencedor entre as equipes em atividade no varzeano barretense.
O jogo começou com a ADPM atuando com 3 atacantes (Denis, Alex Leite e Rafael Leite) e imprimindo um forte ritmo no jogo, fazendo o Camarões se recolher e ter como alternativa apenas o contra ataque. O lado negativo disso é que mesmo sendo a dona da bola a ADPM não criava
Já o Camarões no quesito contra ataque o Camarões estava impossível e em duas oportunidades ainda no primeiro tempo o time marcou duas vezes.
Na primeira, Iguinho lançou Jé na meia lua da área, o atacante que estava de costas para o gol girou e com o peito tocou na direita para o lateral Mil, que no apoio saio na cara de Flavinho e apenas tocou no canto direito do goleiro, com a bola entrando mansamente.
O segundo gol veio em bola parada. Iguinho bateu o escanteio pelo lado direito do gol que fica a direita das cabines de rádio (gol do fundo) a zaga da ADPM subiu mas cortou apenas superficialmente, a bola caiu na frente de André Mangueira que a um passo da pequena área, bateu com a perna direita abrindo 2 a 0 no marcador e colocando números finais a primeira etapa.
No segundo tempo o Camarões voltou com a mesma formação, enquanto que a ADPM colocou Iguinho no jogo. A mexida foi boa e a ADPM se encontrou em campo e com jogada do próprio Iguinho a ADPM chegou ao primeiro gol com ele que invadiu pela direita e praticamente dentro da pequena área, com calma finalizou em gol.
O empate veio com o artilheiro da competição. Até então bastante apagado no jogo, Alex Leite recebeu também dentro da área e com muita tranquilidade bateu tirando do goleiro camaronês
Quando todos pensavam que com o empate a ADPM "mataria" o Camarões no aspecto psicológico, o "Pantera do morro" voltou a ficar na frente do marcador. Falta na diagonal, um pouco pela esquerda do campo de ataque do Camarões. Mil cobrou dentro da área e Vitor subiu bem mais que a zaga da ADPM, resvalando a bola com a cabeça e a colocando no canto alto esquerdo da meta de Flavinho, 3 a 2.
Muito rapidamente a ADPM chegou ao empate. Escanteio cobrado pelo lado direito, a zaga do Camarões ficou plantada e Andrezão subiu de maneira consciente, fazendo a ADPM igualar tudo de novo em 3 a 3.
Com um clima tenso e de muitas faltas o Camarões chegou ao quarto gol também na bola parada. Falta cobrada por Mil em diagonal, um pouco pela esquerda do ataque, a bola encontrou no meio do caminho a cabeça de Vitor, que apenas resvalou, a colocando no canto alto esquerdo de Flavinho 4 a 3.
Mal comemorou o gol o Camarões voltou a sentir a força de seu adversário. Bam em jogada de qualidade pelo lado direito, alçou a bola na grande área, praticamente a colocando na cabeça de Rubinho, que com categoria cabeceou no contrapé do goleiro, igualando tudo em 4 a 4.
Vale ressaltar a maravilhosa performance de Eduardo Ribeiro e seus auxiliares na partida que foi levada para as penalidades.
Nas cobranças, o Camarões cobrou primeiro: Vitor bateu no canto direito de Flavinho que fez a defesa.
Rubinho bateu o primeiro para a ADPM, o goleiro Alexandre tocou na bola, ela bateu no pé da trave direita e entrou.
Léo Mori bateu o segundo pênalti do Camarões e converteu, igualando o marcador.
Paulinho veio para a batida do segundo pênalti da ADPM. Colocou quase que no meio do gol, e o goleiro Alexandre que caiu para seu lado direito, defendeu com a mão esquerda.
Mil bate o terceiro, colocando a bola no canto esquerdo de Flavinho, que pulou para o lado direito.
Bam foi o terceiro batedor da ADPM. De forma consciente colocou o goleiro pra saltar no canto esquerdo e a bola no canto direito, o erro foi não ter acertado o gol, a bola saiu em linha de fundo.
Ja mais tranquilo por estar na frente nos gols, Godzila veio para bater o quarto pênalti do Camarões e não decepcionou. Bateu forte no canto esquerdo de Flavinho.
Da a situação do Camarões ficou cômoda, se o Vô perdesse seu pênalti o Camarões era campeão, se ele acertasse, restava Iguinho fazer o seu para ficar com o titulo. Mas não precisou do pênalti de Iguinho.
Vô, bateu no canto esquerdo de Alexandre que voou na bola, fez a defesa e deu o titulo ao Camarões, em uma partida inesquecível para a várzea barretense.
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