Jogo em casa e com apoio da torcida... Clima pra ganhar, certo? Infelizmente, não. No segundo confronto do XV de Jaú no Campeonato Paulista da Série A-3, o Galo deixou a desejar. E não foi por problemas na formação: o time entrou em campo com Walter; Ricardo Lopes, Edu Lopes, Kélis, Willian Mineiro; Luís Fernando, Eduardo, Vinícius, Willian Baiano; Rodriguinho e Asprilla.
Os jogadores do Galo fizeram dois treinos noturnos nas últimas semanas, mas isso não foi suficiente para vencer o adversário. Embora o XV de Jaú tenha ficado com posse de bola na maior parte dos 92 minutos de jogo (acréscimo de dois minutos no segundo tempo), foi o Guaçuano quem mais criou condições e sufocou o adversário.
A PARTIDA/ O técnico Toninho Cobra estava confiante, e no início do jogo declarou à Rádio Piratininga: "Esperamos uma boa apresentação; a torcida está na expectativa de uma boa apresentação. A preocupação nossa lá (contra o Barretos) foi a expulsão, e aqui em casa tem que ser diferente, temos que sair em busca do bom resultado".
Nos primeiros minutos do jogo o Guaçuano fez pressão contra o XV, especialmente por deixar Gustavo na marcação de Rodriguinho e Dedé na de Asprilla. Com isso, o Galo não conseguia muitas jogadas de bola e lançamentos.
ARBITRAGEM/ Cada um vê a partida de um jeito e, ao que parece, a arbitragem viu o Guaçuano com "carinho". Enquanto apitos e cartões foram dados ao Galo (dois amarelos no primeiro tempo e um no segundo: Willian Mineiro, Jean e Willian Baiano), para o time de Mogi Guaçu a cobrança pareceu mais leve, e o que predominou foram os avisos de "mais um é cartão".
Bolas perdidas, saídas pela linha de fundo: assim foi o primeiro tempo do jogo, sem nada espetacular. Pedido para avaliar o andamento do time nos primeiros 45 minutos, Cobra disse que o adversário já vinha de vitória e sem peso da primeira rodada e que, se mantendo com esquema de 3-5-2, o Galo ainda não tinha conseguido entrar neles.
No segundo tempo, oportunidades perdidas: Vinícius bateu, mas a bola desviou na zaga e foi pra linha de fundo; Rambo (substituição) jogou por cima da zaga do Guaçuano; e Vinícius entrou sozinho, além de outras bolas perdidas de Jean e Rodriguinho. Aos 33 do segundo tempo, o goleiro Vitor (Guaçuano) deu um tapinha na bola do Galo, que foi suficiente para fazê-la bater no travessão e ir para linha de fundo. Quatro minutos depois, Ricardo Lopes bateu falta para o XV, mas a barreira do Peixe subiu e tirou de cabeça: nada de gols.
Mais cinco minutos se passaram e uma surpresa (não, não foi um gol): Lourival pisou mal na bola e caiu sentado. Depois, retomou a posição, foi com gás para a área do adversário, mas chutou a bola para a linha de fundo. A arbitragem decidiu dar dois minutos de acréscimo, mas a esta altura não havia muito mais o que fazer; o Guaçuano partiu pro ataque, o XV tomou posse da bola e foi dado o apito para encerramento da partida.
Ao final do jogo, Toninho Cobra lamentou: "Foi um mal resultado, o ideal seriam três pontos. Coloquei o time mais à frente, mas não conseguimos sufocar o adversário. Está faltando finalização". Além disso, Cobra observou que houve melhora com a entrada do Lourival, mas que mesmo a presença de área do atleta não foi suficiente para alcançar o resultado. "Em Capivari vamos buscar os três pontos", completou o treinador.
ENTROSAMENTO?
"A gente não se encaixou ainda na equipe; procuramos várias formações... Mas a gente não pode ficar lamentando e baixar a cabeça. Sábado tem de novo e nós temos que ir em busca disso"
Ricardo Lopes, lateral-direito do XV de Jaú
Local: Zezinho Magalhães, Jaú
Árbitro: Luciano Rodrigo Lealdini
Assistentes: Michel Ferreira da Silva e Alexandre de Oliveira
Quarto Árbitro: Salim Fende Chavez
XV de Jaú: Walter; Ricardo Lopes, Du Lopes, Kelis e Willian Mineiro; Fernando (Jean), Vinícius (Rafael Fusca), Rodrigo e Willian Baiano; Asprilla (Lourival) e Eduardo
T: Toninho Cobra
Guaçuano: Victor; Bruninho, André, Gustavo e Diego (Wellington); Samuel, Fabiano, Uélison (João Paulo) e Guilherme Santos; Thiago Chulapa (Andrey) e Bili
T: João Batista
CA: Willian Baiano, Willian Mineiro e Jean (XVJ)
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