Tudo começou com um colega de time de seu pai, quando ele jogava pelo Vasco de São Lourenço, em Minas Gerais. O sujeito era goleiro e conhecido como "Bilé". Ainda menino, Édson Arantes do Nascimento ia assirtir aos treinos do clube, e ficava brincando no gol, fingindo defender um chute. Toda vez que fingia a defesa, gritava: "Boa, Bilé!" ou "Grande defesa, Bilé!". Como ainda era muito pequeno, distorcia a pronúncia do apelido e dizia que quando crescesse seria goleiro, como o "Pilé". Mas o apelido "Pilé" tornou-se "Pelé" quando a família mudou-se para Bauru. De acordo com o seu tio Jorge, foi por causa do seu forte sotaque mineiro. Em Bauru, o menino "Édson" falava uma coisa e as pessoas entendiam outra.
Um dia um garoto começou a caçoar do futuro maior craque de todos os tempos chamando-o de "Pelé". Portanto, graças àquele goleiro Bilé e a uma brincadeirinha de um colega de escola, acabou por se tornar definitivamente, "Pelé".
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