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05/01/2011 - Lembra dele? Eduardo Amorim jogou no Cruzeiro e no Corinthians

Eduardo e a camisa que usou no titulo da Libertadores em 76.


) FTT - Você se lembra da sua partida de estréia no time profissional do Cruzeiro? Em qual ano foi?

Eu comecei a jogar no Cruzeiro numa excursão que nós fizemos. Foi em 1970 e o nosso técnico era o Orlando Fantoni. Era a mescla de duas gerações. A de Tostão, Piazza, Ze Carlos, Dirceu Lopes com Roberto Batata, Joãozinho, eu, Perfumo entre outros.

2) FTT - No seu inicio no time profissional , o tecnico era o Yustrich se não me engano. Como era trabalhar com ele ?

Quando nós voltamos o técnico logo depois passou a ser o Yustrich. Ele era um cara que gostava da disciplina mas numa concentração na época de 3 dias ele queria mandar em tudo. Mudar o cozinheiro, mexer nas bolsas dos jogadores e a gente não estava acostumado com aquilo. Mas na questão de campo era um cara muito correto. Ele exigia é claro mas o treinamento dele era gostoso. Na época por exemplo ele treinava muito a cavadinha do ponteiro, que tinha de ir ao fundo e cruzar certo. Então ele também teve seu lado bom mas foi umtecnico muito turrão e que teve muitos atritos com alguns jogadores.
4) FTT - Exatamente nesta época você começou a entrar no time . Atuava mais no meio ou na ponta direita?

Eu comecei na ponta, neste time de 70 e 71. O Joãozinho também despontava na ponta esquerda e jogávamos praticamente num 4-2-4 completando comigo o Batata pelo meio e o Palhinha também que despontava. Então eu jogava de ponta direita depois é que fui me transformando em meia.


5) E como surgiu o famoso "drible da vaca" que você inventou e pelo qual ficou conhecido em Minas Gerais sendo chamado Eduardo Rabo de Vaca.
O rabo de vaca veio desta excursão que eu falei anteriormente. Inclusive foi o Paulo Celso que era do "Estado de Minas" e que sempre viajava com a gente que viu este drible que eu usava muito no futebol de salão. Eu jogava a bola pra cima do adversário e puxava e então nesta excursão eu comecei a driblar com o pé esquerdo, pé direito e o pessoal falava :"puxa que drible esquisito" e o Paulo Celso emendou dizendo que parece um rabo de vaca pra lá e pra cá. O Tostão empolgou e disse que eu driblava demais e eu aproveitei aquela excursão e deitei e rolei driblando pra lá e puxando pra cá.

FTT - Você participou de duas finais de brasileiro seguidas em que o Cruzeiro foi vice. Uma em 74 para o Vasco e outra em 75 para o Inter. Você acha que faltou algo , experiência ou o time merecia sorte melhor?



Eu acho que faltou sorte. Na decisão de 74 houve aquela trasnferencia da partida do Mineirão pro Maracanã mas o Cruzeiro foi muito confiante assim mesmo. Teve aquelas brigas entre as diretorias que joga, não joga , pode, não pode , até que o Furletti (diretor de futebol) disse que o Cruzeiro tinha time pra ganhar em qualquer lugar. Nesta partida de 74 teve um gol legal , inexplicável do Zé Carlos anulado mas a partida foi igual e decidida nos detalhes. Contra o Inter foi a mesma coisa. Um gol de bola parada numa falta que não existiu onde o Piazza tirou a bola se não me engano do Valdomiro e o juiz marcou. O Roberto Batata era o homem encarregado de marcar o Figueroa. Isto ficou determinado no vestiário que cada um marcaria individualmente. O Figueroa aproveitou e distração do Batata e fez o gol. Então faltou um pouco de atenção ali, naquele momento.
O Nelinho chutou de tudo quanto foi jeito com suas bolas fazendo até 3 curvas e o Manga pegou tudo. Foi decidido também no detalhe.

Pois bem , veio a Libertadores e o maior jogo da historia do Mineirão com o Cruzeiro dando o troco no Inter e vencendo por 5x4. Fale um pouco desta partida.

Olha este 5x4 realmente é o jogo marcante pra todos nós. Pra você ter uma idéia, eu joguei aquele jogo junto com Zé Carlos no meio campo. Jogou Nelinho, Morais, Darci e Vanderlei, eu e Zé Carlos no meio porque o Piazza não atuou nesta partida pois estava contundido. Na frente jogou o Roberto Batata, Jairzinho, Palhinha e Joãozinho. O nosso meio campo então era muito leve mas do lado de lá também tinha um grande time com Caçapava, Falcão, Valdomiro, Lula e Escurinho. Então foi um jogo só definido mesmo com aquele gol de pênalti do Nelinho aos 40 do segundo tempo. Mas o nome daquele jogo foi sem sombra de duvidas o Joãozinho. Ele fez uma partida inesquecível. Depois de Dirceu Lopes não existiu jogador como o Joãozinho no Cruzeiro até hoje. O Joãozinho era um jogador inexplicável dentro de campo porque não tinha como marca-lo. Ele partia pra cima mesmo e neste jogo então estava impossível. Este jogo está na minha memória .

Pois eis que no meio da competição vocês conviveram com uma tragédia. A morte de Roberto Batata. Você em especial era muito amigo dele. Como foi este período e os treinos nos dias seguintes a sua morte?

Pois então, fizemos um jogo em Lima que o Cruzeiro venceu por 4x0 e o Roberto Batata inclusive fez um gol. Ele fez um e Joãozinho também fez dois gols um sensacional, um dos gols mais bonitos que vi e é uma pena não ter registro em vídeo. E neste jogo foi que o Roberto fez sua ultima partida. Interessante que para este jogo, estávamos no quarto juntos eu e o Batata e ele inclusive deixou sua roupas e outras coisas comigo pois teve uma comemoração a noite . Me pediu que levasse para o aeroporto e no avião inclusive viemos juntos. Este trajeto que ele fazia de Belo Horizonte a Três Corações ele fazia sempre e muitas vezes ele ia com meu carro. Eu tinha na época um Fuscão, um Chevette e então o Roberto sempre fez este trajeto. Vieram alguns comentários depois mas te digo que ele dormiu bem e foi questão de fatalidade mesmo. Inclusive o carro dele , tinha ficado em uma oficina em BH pra arrumar . Nós chegamos e ele foi viajar como fazia sempre. Não demonstrou nenhum cansaço e pegou estrada. Realmente aconteceu esta tragédia . Posteriormente continuamos a Libertadores com muito sentimento e logo dpois tivemos um jogo contra o Alianza e coincidiu tudo. O numero de gols era o numero da camisa do Roberto (7) (Cruzeiro 7x1). Porem dali pra frente tudo ficou muito triste sem o Roberto pois ele era um cara muito carismático, brincalhão e foi uma perda muito grande.

Após a morte de Roberto Batata quem assumiu a responsabilidade de jogar pela ponta em seu lugar, você ou Jairzinho?


O Jair veio contratado para jogar no meio e eu fazia a ponta mas jogando como quarto homem do meio. Então o Cruzeiro teve este problema gostoso para o treinador pois sempre estava sobrando jogador para entrar. Quando eu ia ficar de fora o Zé Carlos machucava aí eu ficava. O Zé Carlos voltava e o Piazza estava machucado e então nunca o treinador falava meu time fixo é este. Muita gente não sabe por exemplo mas no jogo do Peru contra o Alianza, o Zezé Moreira optou por mim no meio campo junto com o Piazza e o Zé Carlos nem foi, ficando muito chateado. Coincidentemente teve a morte do Roberto Batata e solucionou tudo através desta tragédia.


FTT - Aliás este ataque com Eduardo, Roberto Batata, Palhinha, Jairzinho e Joãozinho pode ser considerado como um dos melhores na historia do futebol brasileiro?
Ahh sem duvida. Isto eu guardo comigo pela sorte que eu tive de fazer parte deste ataque. A gente se entendia muito bem dentro de campo e inclusive com os jogadores de trás. Eu me entendia muito bem com o Nelinho pelo lado direito, o Palhinha e Jairzinho, o Joãozinho com o Vanderlei pela esquerda. No meiocampo somente dois homens com o Piazza e Zé Carlos mas nosso ataque era muito leve e dificilmente perdíamos algum jogo.


FTT - Veio então a finalissima e vocês pegaram outro grande time. O River Plate base da seleção Argentina que seria campeã mundial dois anos depois. Jogadores como Fillol, Passarela, Perfumo, Alonso, Mas, Luque, JJ Lopes entre outros deram muito trabalho?
Deu muito trabalho. Foi um dos jogos mais difíceis porque na Libertadores naquela época não existia exame anti doping e os argentinos jogavam com raça em demasia e diziam , pois não podemos provar nada que eles usavam de todos artifícios e nós sentimos isto na decisão principalmente no segundo jogo e terceiro. No primeiro nem tanto porque o Nelinho logo no começo fez um gol soltando uma bomba que o Fillol nem viu e vencemos por 4x1. Fomos então pra Buenos Aires e aí então um jogo tumultuado onde o Jairzinho foi expulso e por isto ele não atuou na final. Na finalissima quem jogou foi o Ronaldo (Ronaldo Drummond ex Palmeiras) e nesta partida nós vimos bem o que era uma decisão contra argentino. Jogo de muita pegada, cotovelada, porrada de qualquer jeito, o juiz deixando correr. Você vê no lance do gol a bola era tocada sem autorização do juiz. Jogo de muita catimba que o Joãozinho definiu no final com habilidade. Depois do jogo houve muita briga e então digo que naquela época ganhar uma Libertadores era muito difícil, tinha de passar por cima de tudo. Hoje sem duvida mudou muita coisa, principalmente com a Tv trasnmitindo os jogos.

Em 1977 você foi convocado para um amistoso da seleção brasileira contra o Milan. O Brasil venceu por 3x0 . O time tinha Leão, Amaral, Edinho, Cerezo, Rivelino, Zico, Reinaldo entre outros craques. Como foi jogar ao lado destas feras?



Isto foi o resultado do titulo da Libertadores em 76. Ele nos proporionou esta convocação. Fomos chamados eu, Joãozinho, Raul e Nelinho. Porem naquela época havia um bairrismo muito grande em se levar jogadores mineiros para a seleção e a gente sentiu isto quando chegou lá. Nós vimos que seria difícil continuar na seleção. Não por parte dos jogadores mas pela imprensa carioca e paulista que exerciam muita pressão pelos seus jogadores. A comissão era toda manipulada e por mais que a gente jogasse não ficaríamos. Era a nossa época. Minha , do Nelinho, do Joãozinho. Nesta partida eu joguei e claro era fácil demais jogar com estas feras mas não tivemos continuidade. Só o Nelinho que conseguiu se manter. O Joãozinho foi uma das maiores injustiças não ser convocado. Hoje vemos jogadores como este Josué que não tem toda esta condição, recebendo inúmeras chances e continuando na seleção.


EDUARDO AGORA FAZ PARTE DE OUTRO TIMAÇO, O CORINTHIANS DE SOCRATES


12) FTT - Veio o ano de 81 e sua saída do Cruzeiro após mais de 10 anos. Porem você saiu para outro grande time, o Corinthians de Wladimir, Sócrates, Biro Biro, Zenon e Casagrande. Como foi fazer parte desta nova geração?


Então foi uma mudança depois de 11 anos de Cruzeiro e na época eu já tinha 31 anos e fiquei pensando se daria certo. O pessoal falava que a torcida queria raça e então cheguei lá. Como você bem disse Bruno, só tinham jogadores de nível e minha adaptação então foi rápida e acabei ficando por lá 8 anos e depois me tornei treinador. Então foi uma carreira no Corinthians onde joguei quase 425 jogos e este time caiu como um luva pra mim assim como foi o Cruzeiro. E acho que por ter jogado com tantos craques tudo ficou mais fácil pra mim.




13) FTT - E a Democracia corintiana como você viu este movimento inovador dentro do futebol brasileiro?

Foi na época de 82 e 83 que tivemos o auge da democracia. Havia sim nossas reuniões onde discutiamos como iríamos jogar mas nunca tirando a autoridade do treinador. Nunca teve isto de nós não queremos treinar e o que falávamos era para o melhor da equipe. Porem a imprensa começou a soltar muita coisa distorcida e mentirosa. A concentração foi abolida e liberada para quem quizesse ir e a grande maioria dos jogadores iam para a concentração. Que eu me lembre somente o Sócrates e o Wladimir é que não participavam da concentração mas chegavam pro almoço. Então tinhamos um organização onde tínhamos o direito de opinar dentro da hierarquia mas sempre em comum acordo com o treinador. Fomos então campeões em 82 e bi em 83. Depois teve muita pressão e acabamos perdendo em 84 mas a democracia foi uma experiência ótima, o Sócrates inteirado do assunto. Ele dizia que se o jogador é quem decide em campo a sua opinião deveria ser importante fora dele também.


FTT - Você fez parte daquele time bicampeão paulista .Você acredita que este time do Corinthians foi um dos melhores na historia do clube?


Sim! Eu acho que em matéria de qualidade de jogadores foi. Tínhamos Zenon, Casagrande, Biro Biro, Juninho, Leão e então se formou uma grande equipe, muito técnica. O Corinthians teve outras grandes equipes como nos anos 50 mas com qualidade como esta acho que será dificl formar outra novamente.

FTT - Como era jogar ao lado do Doutor Sócrates?


O Sócrates era diferente de todos. Ele passava a semana de segunda a sexta feira em tratamento se recuperando do ultimo jogo. Alguns perguntavam, "mas o Sócrates não vai treinar?" Não , ele só aparecia para treinar na sexta e no sábado. E ele voltava inteiraço pois era magro e a gente treinando feito um doido pra perder peso (risada). Pois ele chegava jogava e no jogo era o melhor em campo. Dava as coordenadas para a gente e comandava todo mundo. Organizava o time e dizia pra gente tocar a bola e não dar bola pra torcida pois a torcida do Corinthians gostava de pegada, de raça, muita luta e ele dizia ....não, nós temos de tocar em campo.Pois nestes anos em que passei com o Sócrates ele foi um comandante e um cara muito bom de grupo




17) FTT - Você fez parte da historia de dois timaços: o Cruzeiro de Raul, Nelinho, Morais, Darci, Vanderlei – Piazza, Zé Carlos, Eduardo, Jairzinho, Palhinha e Joãozinho e o Corinthians de Leão, Alfinete, Mauro, Juninho e Wladimir – Paulinho, Biro Biro, Zenon e Eduardo; Casagrande e Sócrates.
Dá para falar qual time foi melhor?


Tem muito equilíbrio e fica muito difícil apontar um. O Cruzeiro veio de uma époda nos anos 70 de grandes times e muita técnica e já o Corinthians nos anos 80 já evoluindo a parte do condicionamento. Jogava mais rápido, o sistema de jogo já mudou. Você tinha mais bloqueio pra jogar , diferente da década de 70 onde você jogava mais aberto e tinha mais facilidade


FTT - E dos jogadores com quem você jogou nos dois times quais seriam os melhores para você? Aqueles craques inesquecíveis?

No Cruzeiro onde comecei em 70 e sem colocar Tostão e Dirceu Lopes que foram mais da época de 60 , dos que jogaram comigo foi o Joãozinho, o top. Teve também o Nelinho e a gente na pode deixar de falar do Raul. Mas o Joãozinho foi um jogador completo pra mim. Já no Corinthians foi sem duvidas o Sócrates o melhor jogador com quem joguei em São Paulo.


FTT - E o Zenon e Jairzinho?
O Zenon era muito bom nos lançamentos, faltas mas sempre faltava uma coisa que o Sócrates tinha. O Jairzinho a mesma coisa. Tinha muita força, explosão, era o "Furacão" mas tinha suas deficiências . Então gênio era mesmo o Joãozinho.



19) FTT - Você iniciou então sua carreira de técnico e logo conseguiu o titulo de campeão paulista e da Copa do Brasil pelo Corinthians em 95. Porque abandonou a carreira de treinador?


Eu comecei na verdade em 93 no juvenil do Cruzeiro e no Corinthians me levaram pra lá para ser auxiliar técnico. Comecei assim e surgiu a oportunidade em 95 e de cara eu peguei São Paulo e Palmeiras e pensei que se quizesse continuar teria de vencer estes dois. Foi a peoca que utilizei o Elivelton pelo lado esquerdo com um ala, e acabamos conquistando o paulista e a Copa do Brasil. Passei depois pelo Atlético e alguns outros clubes até quando me trasnferi para a Grécia. Lá fiquei oito anos. Eu me propus a ir para a Grécia fazer uma carreira lá e não para ficar apenas uma temporada e ganhar dinheiro. Peguei primeiro um time da segunda divisão e o levei a primeira. Depois adaptado ao futebol grego treinei por um bom tempo um time da primeira.
Eu na verdade não parei de ser treinador. É que quando você fica tanto tempo fora e até então eu ainda não tinha fortalecido meu nome no cenário nacional, acaba que ficando meio esquecido , mas na hora certa aparecerá algo.

FTT - Você conviveu com dois dos maiores dirigentes da historia do futebol brasileiro. Felício Brandi no Cruzeiro que vislumbrou a chance de armar um grande time com a inauguração do Mineirão e montou aquele esquadrão de Tostão, Dirceu e cia. Alem disto ele criou a primeira concentração a nível de hotel do Brasil construindo a Toca da Raposa.



O outro dirigente foi Vicente Mateus que permitiu a implantação de um novo sistema de administração , aceitando a Democracia Corintiana instalada pelos jogadores sob o seu consentimento.
Hoje faltam dirigentes assim?


Nós temos de dar valor a estes dirgentes como o Felicio, o Furletti, o Matheus porque naquela época o futebol era feito com dinheiro da torcida no campo. Era um futebol de mais amor e eles passavam isto para gente. O valor daquela camisa.
O Felício por exemplo chegava pra gente e falava: você não vai comprar este carro , você tem de comprar um apartamento primeiro. E o Felício ia e comprava um apartamento pra gente. Falava : carro pra que? Ele dava formação pros jogadores. Eram um exemplo e vejam aí caras como o Tostão.
Então estes diretores passavam isto pra gente. Diziam que tínhamos de jogar bem para enxer o estádio. Eu acho que hoje os presidentes mexem com patrocínio mas perderam a identificação do clube com o jogador. É claro que hoje o futebol é feito de outra maneira e temos bons dirigentes mas não conseguem mais fazer futebol como antigamente, com amor a camisa e preocupaDo com a torcida.



22) FTT - Quais são os seus destaques no futebol brasileiro atual?


Ganso. É um fora de serie. A gente que jogou futebol ao vê-lo jogar faz parecer que o futebol é tão fácil. Ele joga com uma facilidade incrível. É muito difícil de dar errado. É claro que na seleção tudo pode acontecer mas ele tem tudo para estourar.
Tem também o Neymar e o Hernanes que acho um craque também.
O Santos de hoje faz a gente ver o verdadeiro futebol jogando a bola pra frente , em busca do gol.

23) FTT - Você acha que o Ganso tem o estilo parecido com o do Pita?


É faz lembrar sim mas o Ganso é melhor , tem mais visão. O Pita jogava mais "deitado" e o Ganso mais em pé. Distribui melhor o jogo, pensa rápido e tem tudo pra ser o melhor do pais.


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