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06/10/2010 - Prefeito Emanoel recebe Marreco, ex-jogador do tricolor

O prefeito Emanoel Mariano Carvalho recebeu na manhã desta terça-feira, 5 de outubro/10, em seu gabinete, no Paço Municipal "Simão Antônio Marques – Librina", o ex-jogador de futebol Amauri Epaminondas Junqueira, "Marreco", que foi campeão carioca pelo Vasco da Gama, em 56, onde teve curta passagem e paulista pelo São Paulo FC, em 57, equipe que defendeu até 1961. Jogou também no Taubaté.

"É uma grande honra recebe-lo em meu gabinete, afinal, sou sãopaulino e o craque Marreco foi um dos grandes jogadores do Clube que sou torcedor", disse o Prefeito. O jornalista Patrício Augusto (corinthiano) e o ex-jogador varzeano Paulinho Furacão (santista), acompanharam a recepção. O jogador visitou também Nico Carvalho, pai de Emanoel, que é um dos mais fanáticos torcedores do tricolor paulista, na Cidade.

Em ambas visitas, conversaram sobre futebol e o sucesso do craque pelas equipes por onde passou. Marreco, segundo mesmo conta, depois de ser descoberto nos campos da Vila Nova, em Barretos, jogou pelo extinto Fortaleza local de 53 a 56, saindo para o Vasco, Taubaté e depois para o São Paulo.

Após brilhar pelo tricolor do Morumbi, Marreco, que nasceu em 25 de dezembro de 1935, foi para o México, onde jogou pelas equipes Oro Jalisco (62-65) e Toluca (66 a 68). Naquele País, onde marcou 117 gols, ficou ainda até 73. "Fui campeão em todas e no período que joguei pelo São Paulo nunca perdi para o Corinthians", historia Marreco, que antes de chegar ao São Paulo, era corinthiano.

Na final de 57, frente ao Timão, na final do Paulistão, marcou um dos gols da vitória de sua equipe. Canhoteiro e Mauro completaram o placar. Rafael fez para o Coringão. Nos quatro anos que jogou pelo São Paulo, fez 112 jogos, com 56 vitórias, 29 empates e 27 derrotas, tendo marcado 68 gols. O ano de 1958 foi sua melhor temporada, quando marcou 44 gols em 60 partidas, numa media de 0,73 por jogo.

IDAS E VOLTAS – Misturando o português com o castelhano do México, Marreco está retornando ao Brasil para viver novamente em Barretos, onde havia ficado de 73 a 88, quando trabalhou na Prefeitura e foi técnico em equipes varzenas. Dirigiu também clubes de futebol profissional, como o Barretos Esporte Clube, Guairense, Olímpia e Andradina.

Em nova vivência no México, de 88 a 2010, morou em Toluca, trabalhando na Prefeitura local como técnico de categorias de base. Há pouco mais de um ano (7 de julho/09), perdeu sua esposa Maria Aparecida Epaminondas Junqueira, "Nena", que faleceu e foi sepultada no México. O casal teve três filhos: Elizabete, Amauri Júnior (moram no México) e Edna. Em Barretos está preparando sua volta definitiva, resolvendo questões particulares. Mora provisoriamente em Guapiaçú, com sua filha Edna.

O CHICLETE – Uma das passagens que Marreco gosta de contar, é de quando ainda menino, em sua cidade natal, foi até o Hotel Central para os jogadores do São Paulo, que ali estavam hospedados, para jogar com o extinto Barretos Futebol Clube, o Leão da 32. Naquela ocasião, os craques tricolores saiam a pé para ir até o Estádio, quando o zagueiro Mauro pediu para o então garoto lhe comprar um chiclete, sendo atendido.

O menino correu, fez a compra e foi alcança-lo próximo ao Estádio, entregando-lhe o produto. Mauro pegou-lhe pela mão e o colocou para dentro. Anos depois, ao chegar ao São Paulo, para jogar, Marreco perguntou ao zagueiro se lembrava-se daquela passagem em Barretos e o craque sãopaulino disse que sim. O barretense então lhe contou: "o garoto era eu".



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