Faleceu na manhã de hoje, segunda feira 29, o jornalista Armando Nogueira (foto), considerado um dos maiores (senão o maior) cronista esportivo do Brasil.
Armando Nogueira morreu em casa, em decorrência de um câncer no cérebro diagnosticado em 2007.
Percursor na comunicação esportiva, Armando Nogueira, começou sua carreira no jornalismo em 1950 e foi o grande responsável pela implantação dos programas jornalísticos em rede nacional na TV Globo e pela criação dos programas "Jornal Nacional" e "Globo Repórter".
Nascido em Xapuri, no Acre, Nogueira se mudou para o Rio de Janeiro aos 17 anos e estudou Direito.
Seu primeiro emprego como jornalista foi em 1950, na editoria de esportes do "Diário Carioca", onde trabalhou por 13 anos. Foi repórter, redator e colunista.
Trabalhou ainda na "Revista Manchete", como redator-principal, e na revista "O Cruzeiro", foi repórter fotográfico.
Em 1959, entrou para o "Jornal do Brasil", onde foi redator e colunista. Lá, de 1961 a 1973, assinou a coluna diária "Na Grande Área".
Como repórter, fez a cobertura de todas as Copas do Mundo a partir de 1954 e de todos os Jogos Olímpicos desde 1980.
Começou no telejornalismo em 1959, na antiga TV-Rio. De 1966 a 1990 foi diretor da Central Globo de Jornalismo da Rede Globo de Televisão, onde dirigia também a Divisão de Esportes.
O jornalista ainda trabalhou na TV Bandeirantes, no SporTV e na rádio CBN.
Autor de frases com "Se Pelé não tivesse nascido gente, teria nascido bola"
e " já era o melhor muito antes de ser e continua sendo mesmo depois de ter sido", Armando Nogueira deixa uma enorme lacuna na cronica esportiva brasileira.
O velório acontecerá na tribuna de honra do Maracanã, e o enterro será amanhã, às 12h, no cemitério São João Batista, em Botafogo, zona sul do Rio.