Ligava-se a televisão no canal comercial e ele aparecia, ora anunciando a fragrância de uma loção de barba, ora a elegância de um terno de conhecida marca. Nas estradas, ele aparecia em cartazes gigantes, sorrindo com um rádio na mão ou sorvendo um copo de laranjada. A tal ponto chegava sua popularidade, refletida em vinte ou mais campanhas publicitárias que lhe rendia , na época, um milhão de dólares anuais. Keegan era um homem generoso e bem consciente da sua fama. Depois de um jogo onde ele marcou o gol da vitória do Southampton sobre o Brighton, um helicóptero o levou para visitar um hospital infantil. Sua agenda incluía, após o treino do dia seguinte, mais visitas: a uma escola e, ao anoitecer, a um enfermo desenganado, cujo último desejo era conhecê-lo pessoalmente. Este era o Keegan não conhecido do publico.
Como todo gênio, Keegan podia passar despercebido durante uma partida inteira. De repente, arrancava como uma flecha do meio do campo, vencia a defesa adversária e decidia o jogo. Estranhamente, quando tinha 20 anos e defendia o Scunthorpe, Keeng admitia que nunca sairia da 4º Divisão. Mas, sua vida mudou quando o lendário Bill Shankly, técnico do Liverpool, o viu jogar. Foi no Liverpool que ele começou a surgiu como o grande craque do futebol inglês. Em 1977 se transferir para o futebol alemão por um milhão de dólares. Os alemães o idolatravam, as crianças o elegeram o seu craque preferido. Keegan era tipo do jogador que se entregava ao jogo de corpo e alma. Vestiu a camisa da seleção da Inglaterra em 60 jogos. Foi campeão inglês pelo Liverpool nos anos de 1973. 1976 e 1977, ano que também foi campeão europeu. Campeão da Copa da UEFA em 1973 e 1976. Campeão da Copa da Inglaterra em 1974. Campeão alemão em 1979. Em duas temporadas foi eleito o melhor jogador europeu.
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