Por: Edwellington Villa, São Jose do Rio Preto
Na foto da capa o time do Bandeirante de Birigui em 1993. De pé, a partir da esquerda:, Valter (massagista), Marcos Móia, Garrinchinha, Evandro, Valter Testa, Ari Spadela e Betinho; agachados: Índio, Toninho, Josias, Marcelo Vita e Níveo br
Na foto da matéria o Monte Azul de 1991. Em pé, a partir da esquerda: Raul (fisicultor), Donizete, Waltinho, Cidão, João, Fia, Julio César e José Batista (massagista); agachados, na mesma ordem: Jaci, Valdeir, André, Toninho e Anselmo
Depois de se destacar no Severínia, Monte Azul e Bandeirante, Toninho finalmente teve uma oportunidade na equipe principal do América. A diretoria e o técnico João Carlos Costa o integraram ao time para a disputa do Torneio Seletivo, classificatório para o Brasileiro da Série B. Ele se reapresentou ao Vermelhinho em novembro de 1993 e ajudou o time a conquistar a vaga. Eram 12 equipes divididas em dois grupos de seis. Os confrontos ocorreram em turno e returno dentro das chaves e apenas o campeão de cada grupo se classificaria para a Série B. Na última rodada, dia 5 de dezembro, Toninho marcou o segundo gol na vitória por 3 a 1 diante do Botafogo, no estádio Mário Alves Mendonça. O América foi o campeão do Grupo 1, com 13 pontos, seguido pelo Novorizontino, com 12, Noroeste e Marília 10, Botafogo 9 e Ferroviária 6. A Ponte Preta ficou com a vaga no Grupo 2, ao somar 15 pontos. Na sequência ficaram Inter de Limeira com 13, São Caetano e Juventus 10, Sãocarlense 7 e Ituano 5. Mesmo demonstrando objetividade e competência no Torneio Seletivo, no Paulistão de 1994 o atacante só jogou pelo América contra o Santo André e o Ituano. Renegado, voltou a ser emprestado ao Bandeirante. No segundo semestre esteve no Ponta Grossa, integrante do Campeonato Paranaense.
Em 1995 acertou com a Francana, mas o time de Franca não acertou com ele, mesmo deixando sua marca de goleador. "Deixaram de cumprir a parte financeira que haviam me prometido", lamenta. Abandonou a barca furada e foi para o Juventus, de Jaraguá do Sul-SC. Depois da passagem pelo futebol catarinense, Toninho conseguiu comprar seu passe e se desvincular definitivamente do América. O empresário Roberto Costa Pinto e o técnico Bira o levaram para o Marathon, de Honduras, onde ficou duas temporadas (1996/97 e 1997/98). "Eles (dirigentes) me queriam de volta, mas um furacão provocou uma grave crise financeira no país", informa. Em 1999, o "matador" disputou seis jogos pelo Olímpia no Paulista A-3. No segundo semestre retornou ao futebol hondurenho, desta vez para atuar pelo Real España. "Fui vice-campeão nacional e decidi parar", diz o jogador, que ingressou na faculdade de educação física de Catanduva, concluindo o curso em 2004. "Nesse meio tempo dei aulas em escolinhas de futebol da prefeitura de Severínia e da secretaria de Esportes de Rio Preto (no bairro Solo Sagrado)", relata. Depois de formado, passou a trabalhar na mesma função no Luizão Sport Center. Atualmente é funcionário do Palestra. "Dou aulas de futebol para garotos de 7 a 17 anos de idade." Mantendo a forma, ele foi campeão da Taça da Cidade de 2003 pela Vila Toninho, que na final venceu o Botafogo por 2 a 1. Aos 40 anos, Toninho preserva o faro de gol e é um dos destaques do Peniel, integrante do Campeonato Varzeano de Rio Preto. Casado com Sandra, ele é pai de Jéssica. A família mora no jardim Maracanã
FICHAS TÉCNICAS:
SÃO PAULO - 1
Anselmo; Osmar, Mazinho, Nilton e Ronaldão; Antonio Carlos, Vaguinho e Aritana; Marquinhos, Ackson e Edu Lima. Técnico: Pupo Gimenez.
AMÉRICA - 2
Maurílio; Jói, Alexandre (Ricardo), Marcão e Flávio Miranda; Marco Aurélio, Negão e Cleomar (André); Gerson, Toninho e Maurinho. Técnico: Marcos Favarine.
Gols: Toninho aos 3 e aos 18 e Vaguinho aos 43 minutos do segundo tempo. Árbitro: Valdir de Lima. Renda e público: não obtidos. Local: Morumbi, em São Paulo, domingo, 12 de março de 1989, pelo Campeonato Paulista de Aspirantes, quando Toninho marcou dois gols contra o Tricolor.
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SERTÃOZINHO - 2
Luis Andrade; Bira, Selmo, Carlos Martins e João Enes (Wellington); Jânio, Nido e Rogério; Helinho, Carlão e Claudinho. Técnico: Galdino Machado.
BANDEIRANTE - 3
Betinho; Garrinchinha, Ari Spadela, Evandro e Valter Testa; Marcos Móia, Josias (André Luis) e Níveo (Deminha); Índio, Marcelo Vita e Toninho. Técnico: Varlei de Carvalho.
Gols: Marcelo Vita aos 40 e Nido aos 44 minutos do primeiro tempo. Ari Spadela aos 6, Toninho aos 17 e Nido (pênalti) aos 26 minutos do segundo tempo. Árbitro: Dionísio Roberto Domingos. Renda e público: não disponíveis. Local: estádio Frederico Dalmazzo, em Sertãozinho, no domingo, dia 12 de setembro de 1993, pelo Campeonato Paulista da Divisão Intermediária
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