A Espanha sediava o campeonato e o Brasil, dirigido pelo técnico Telê Santana, era tido como grande favorito ao título. Com um elenco formado por craques que marcaram época como Zico, Sócrates, Falcão e Júnior, a seleção canarinho superou na 1ª fase a então URSS (2x1), a Escócia (4x1) e a Nova Zelândia (4x0).
Na 2ª fase, divididas em 4 grupos de 3 seleções em que apenas o vencedor do grupo passaria as semifinais, nossa seleção esteve ao lado de Argentina e Itália. No jogo contras os "hermanos", atuais campeões mundiais, o Brasil não tomou conhecimento da Argentina e venceu com autoridade por 3x1; como a Itália venceu a Argentina por 2x1, jogaríamos pelo empate no jogo decisivo, uma vez que tínhamos vantagem no saldo de gols.
O Brasil jogava um futebol bonito, de encher os olhos; A Itália, não sem sacrifício, chegou à segunda fase empatando os três primeiros jogos. Portanto, a Azurra parecia ser uma mera formalidade para o Brasil chegar às semifinais. Porém, a Itália tinha Paolo Rossi, carrasco brasileiro no fatídico "desastre do Sarriá", que todos conhecem.
Ainda assim, a tragédia de uma geração não ofuscou o brilho de jogadores excepcionais, verdadeiros artistas da bola, que continuaram fazendo história pelos campos do mundo. Abaixo, por onde andam nossos craques:
Waldir Peres, Goleiro/São Paulo, técnico desempregado;
Leandro, Lateral-direito/Flamengo, dono de pousada em Cabo Frio/RJ;
Oscar, Zagueiro/São Paulo, idealizador do Brasilis FC;
Luizinho, Zagueiro/Atlético-MG, Secretário de Esportes de Nova Lima/MG;
Júnior, Lateral-esquerdo/Flamengo, comentarista esportivo;
Cerezo, Meio-campo/Atlético-MG, técnico do Al Shabab, dos Emirados Árabes;
Falcão, Meio-campo/Roma, comentarista esportivo;
Sócrates, Meio-campo/Corinthians, médico e palestrante;
Zico, Meio-campo/Flamengo, técnico do CSKA Moscou/Rússia;
Serginho, Atacante/São Paulo, auxiliar técnico do Santos;
Éder Aleixo, Atacante/Atlético-MG, dono de escolinhas futebol em Vespaziano/MG. |