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26/09/2012 - Os camaroneses do Vila Diva são sucesso no Varzeano barretense

Foto de Aquino José
A várzea barretense sempre foi marcada por jogadores, técnicos e dirigentes "importados" de outras cidades, e de vez em quando de outros países.
Porém, em nenhuma ocasião havia sido registrado uma situação como a que hoje cerca o Vila Diva. Cinco camaroneses que desembarcaram no Brasil em busca do sonho de ser jogador de futebol profissional, se depararam com a realidade do país da bola e infelizmente, deixaram este sonho pelo meio do caminho.
Deixando o forte calor de Camarões para desembarcar horas depois no aeroporto de Porto Alegre sob uma temperatura bastante baixa, o choque térmico foi o primeiro adversário dos atletas.
Alguns dias depois, abandonados pela empresária que fugiu da capital gaucha sem dar nenhuma satisfação, os atletas deixaram a fria Porto Alegre para atuarem sob o forte calor do futebol do estado do Maranhão, onde padeceram com dirigentes picaretas.
A saída foi tentar a sorte na grande São Paulo, onde com a documentação ja vencida as coisas ficaram muito difíceis. Então a velha história do "amigo de um amigo" indicou a cidade de Barretos, aonde vieram tentar a sorte no Touro do Vale, mas de novo, a documentação iregular impediu que o sonho fosse realizado.
Restou então o campeonato varzeano e com o incentivo de amigos que souberam de suas historias os camaroneses Nokwe Enongene Ekane, Amadi Wisaom, Armand Guientsing, Orlan Christekl Ndoumbang Nyalans e Wabo Wanda, aceitaram a oferta de atuarem de forma amadora no país em que sonharam se tornarem profissionais.
Com o tempo e ajuda de amigos e conhecidos, as coisas foram se "ajeitando" e hoje os camaroneses residem e trabalham (ainda no mercado informal) em Barretos.
Sobre um dia voltar ao país de origem, todos deixam claro que estão gostando de Barretos e que pretendem ficar, mas que ainda voltarão a Camarões para rever parentes e amigos.
O custo do novo sonho de rever quem eles deixaram em Camarões?
Cerca de quatro mil reais para cada um...mas isso já é outra história.


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