Ou�a a Independente AM ao vivo!
 
 

 

27/07/2011 - "Segunda pele", poucos tem o direito de dizer isso hoje em dia

Na foto o ex goleiro Kafunga, que defendeu o Atlético Mineiro por mais de 20 anos.



Será que ainda tem gente que leva a sério esse negócio de "Manto Sagrado", "Segunda Pele" etc?

Tirando Rogério Ceni, do São Paulo, e Marcos, do Palmeiras, acho que vai ser difícil encontrar um que esteja há mais de 5 anos no mesmo clube.

Mas já teve tempo em que as coisas não eram assim. O jogador gostava do clube, e o clube, do jogador.

Por exemplo, Kafunga que foi goleiro do Atlético Mineiro e depois comentarista famoso em Minas Gerais, jogou 20 anos no Galo, de 1935 a 1955. E era adorado.

Outros grandes exemplos de longa permanência num mesmo clube:

O goleiro Castilho no Fluminense, de 1946 a 1964;

Neco, atacante do Corinthians, de 1914 a 1932;

Pelé, no Santos, de 1956 a 1974;

Pepe, no Santos, de 1953 a 1968;

Carlitos, ponta-direita do Internacional de Porto Alegre, de 1938 a 1951
Wílson Piazza, médio do Cruzeiro, de 1963 a 1978;

Ademir da Guia, o Divino, jogou de 1962 a 1977 no Palmeiras;

Barbosa, o goleiro que sofreu mais do que a pena máxima permitida pela legislação brasileira por ter perdido a final da Copa de 50, jogou no Vasco da Gama de 1945 a 1962.

Mas o recordista foi sem dúvida Nílton Santos, que defendeu o Botafogo de Futebol e Regatas, entre seus tempos de juvenil e profissional, de 1940 a 1964.

Com exceção de Pelé, todos os demais citados aqui tiveram que continuar trabalhando para se sustentar quando o futebol acabou. É evidente que Pelé também continuou trabalhando – porque precisava – mesmo tendo arrecadado na carreira de jogador de bola um pouco mais do que os demais citados, e mesmo sendo o maior jogador do mundo em todos os tempos.

Do outro lado da escala temos os que nunca ficaram por muito tempo num mesmo clube.

Por exemplo, Cláudio Adão (que vi surgir no Santos e que era fantástico) jogou em 22 clubes nos seus 23 anos de carreira, com 591 gols marcados
Outro: Dario, o Dadá Maravilha, o Helicóptero, o Beija-flor, o que "parava no ar", vestiu a camisa de 16 clubes entre 67 e 86 e marcou 549 gols.

Também existiram aqueles que desde o momento em que vestiram uma camisa de clube pela primeira vez, nunca mais conseguiram se desvincular dela, mesmo mudando de clubes.

Um desses é Zico, cujo nome acompanha para a eternidade o do clube Flamengo. É "Zico do Flamengo".

Garrincha do Botafogo é outro;

Neto, do Corinthians, jogou em 15 clubes, mas ficou para sempre como o "Xodó da Fiel";

Vladimi,r do Corinthians, a gente nem se lembra se ele jogou em outro clube. Afirmam que ele defendeu o Santo André! Não me lembro;

E finalmente Marcelinho, que começou no Flamengo e teve que deixar de ser "Marcelinho Carioca" devido à paixão que despertou na imensa torcida do Corinthians e passou a ser primeiro só Marcelinho e logo depois a Marcelinho Paulista.


Busca de notícias      










Todos direitos reservados 2024 - Desenvolvido pela Williarts Internet