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01/07/2011 - Choro e drama: O rebaixamento do River Plate na Argentina

Pavone no acredita: autor do gol do River desperdiou um pnalti no segundo tempo.



O dia 26 de junho era at este domingo motivo de muita festa e alegria para o River Plate. Em 1996, h exatos 15 anos, os Milionrios venciam o Amrica de Cali, da Colmbia, por 2 a 0, e se sagravam campees da Taa Libertadores da Amrica pela segunda vez. Agora, o gigante argentino ter de dividir a data com a maior decepo de seus 110 anos de histria. Com o empate por 1 a 1 com o Belgrano, no Monumental de Nuez, o clube presidido por Daniel Passarella foi rebaixado para a Segunda Diviso nacional.

Aps perder na quarta-feira por 2 a 0 em Crdoba, na ltima quarta-feira, o River precisava vencer por dois gols de diferena. Saiu na frente, logo aos cinco minutos, permitiu a igualdade na etapa final e at desperdiou um pnalti em seguida. No fim, torcedores invadiram o gramado e paralisaram a partida, que sequer teve continuao.

Primeiro tempo animador


Apesar do gol anulado do Belgrano logo aos quatro minutos, corretamente marcado pelo rbitro Sergio Pezzota, foi o River Plate quem mandou no primeiro tempo. Empurrado por sua torcida, que lotou o Monumental e fez linda festa, os Milionrios nem pareciam a mesma equipe aptica de quarta-feira.

No toa a resposta ao susto foi efetiva e muito rpida. Aps lanamento, Pavone dominou, girou e emendou bonito, de fora da rea. O chute rasteiro entrou no canto. Eram apenas cinco minutos de jogo.

Os donos da casa foram para cima e passaram a acreditar ainda mais na possibilidade de se salvar do descenso. Aos 25, reclamaram com razo de um pnalti no marcado pelo juiz em cima de Caruso. No lance seguinte, a cabeada de Daz passou raspando o travesso e assustou. A ltima jogada de grande perigo veio aos 30, com Pavone, em chute de fora da rea.

Falha da zaga, pnalti perdido: River no resiste e rebaixado no Monumental


O apito final trouxe minutos de incrvel atmosfera no estdio. A torcida colocou a paixo no canto e enviou mensagem de apoio equipe. Mas foi novamente o Belgrano quem criou tima oportunidade na etapa final. Aos 3, Pereyra avanou livre em contra-golpe e tentou por cobertura. Carrizo rezou e a viu sair por cima.

O tempo passava rpido para o River, que j no era o mesmo e tentava administra o nervosismo com o futebol. Mas nova falha do sistema defensivo praticamente ps tudo a perder. Aos 17, Daz e Ferrero protagonizaram cena de trapalhes e viram a bola sobrar limpa para Farr empurrar.

As expresses da torcida j eram de desnimo e desespero quando Caruso sofreu pnalti aos 22. Pavone, autor do primeiro gol, assumiu a responsabilidade e foi para a cobrana pela qual certamente no ser esquecido. Um chute rasteiro, no centro do gol, acabou nas mos do goleiro Olave, que sequer deu rebote.

quela altura, alguns torcedores j choravam. O River ocupou boa parte do tempo restante no campo ofensivo, ensaiou uma presso, mas a misso era mesmo espinhosa. Aos 45, alguns invadiram o gramado e o jogo foi paralisado. Bombeiros usaram mangueiras dgua para afastar os mais nervosos. No houve volta. Houve choro e muito drama, refletido no rosto do goleiro Carrizo e de tantos outros. Era o fim de uma era na elite, agora com o espao ocupado pelo modesto Belgrano.


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