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28/03/2011 - Em domingo de glória Ceni fala sobre marca histórica

Antes de entrar para a história, Ceni teve momentos de apuro em campo. Viu um time que começou a partida com dificuldades para fugir da marcação do Corinthians. A cada brecha na partida, conversava com seus zagueiros, principalmente com Alex Silva. Ele pedia mais organização no meio-campo, que dava espaço para o rival chegar. O primeiro momento de tranquilidade veio com o belo gol de Dagoberto, aos 39 minutos do primeiro tempo.

Na volta do intervalo, o camisa 1 teve trabalho logo no início, quando fez um milagre em lance de Jorge Henrique, após cruzamento da esquerda. Aos oito minutos, veio a chance que ele tanto esperava. Fernandinho fez boa jogada pela esquerda, cortou para o meio e foi derrubado por Ralf. Falta na entrada da área, pelo lado esquerdo. Na cobrança, a bola teve endereço certo: o ângulo esquerdo de Julio Cesar, que nada pôde fazer. Ceni marcava o centésimo e entrava para a história.

O trabalho daí para frente só aumentou para o camisa 1, já que o Timão pressionou, mesmo com Alessandro e Dentinho expulsos, aos 18 e 28 minutos, respectivamente. Ele fez uma grande defesa em lance de Willian. Depois, quando o juiz Guilherme Cereta de Lima apitou o fim da partida, correu para o abraço e comemorou, com direito a volta olímpica no gramado da Arena Barueri.

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Confira a tabela do Campeonato Paulista
Acompanhe abaixo os melhores momentos da entrevista coletiva concedida pelo goleiro centenário:

Homenagem feita pelo São Paulo
- Fico muito feliz porque muita coisa mudou entre o primeiro e o centésimo gol. Não tínhamos internet, não havia cobertura tão grande no futebol, eu tinha mais cabelo (risos). Aquele gol foi importante demais e hoje, ao chegar ao centésimo, me dá uma sensação de alegria. Fico feliz pela homenagem, porque sempre fiz de tudo pela nação são-paulina, que possui 17 milhões de representantes em todos o país, e a entidade São Paulo Futebol Clube, que é a minha casa.

Gol centenário sobre o Corinthians
"Se eu pudesse imaginar como seria esse centésimo gol, não teria tanta felicidade. Marcar um gol no Corinthians é uma coisa que só engrandece o meu feito. Claro que se tratava de um jogo especial, fiquei 14 jogos sem perder do Corinthians no passado e agora estávamos sem ganhar faz tempo. E isso ocasionou um desejo muito grande no torcedor são-paulino. Sem dúvida, foi algo especial. A grandeza do São Paulo depende muito do Palmeiras, do Corinthians e do Santos.

Treinadores que tiveram participação nessa história
- Seria injusto se começasse a falar muito sobre isso, mas o Rojas (chileno, preparador de goleiros e, em 2003, técnico do Tricolor) foi um grande incentivador de tudo isso. Não poderia deixar de citar o Muricy, que foi quem autorizou. O Mário Sérgio, mesmo que tenha proibido, me ajudou demais, pois serviu para eu entender como funciona a hierarquia, a respeitar o comando mesmo quando você não concorda com algo. O Carpegiani foi quem autorizou de volta, foi com ele que eu marquei dois gols pela primeira vez. Todos os treinadores com os quais eu já trabalhei tiveram grande importância, porque aprendi com cada um deles.



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