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01/12/2010 - Chico Pinheiro: Meu Jogo Inesquecível

Sem pensar ainda em seguir carreira no jornalismo, com apenas 16 anos – até porque cursou primeiro a faculdade de Engenharia-, Chico Pinheiro foi testemunha ocular de uma bela história. O ano era de 1969. O local, o maior estádio de Minas Gerais, o Mineirão, com apenas quatro anos de existência. No dia 3 de setembro, o Atlético-MG, seu clube de coração, entrava em campo vestindo uniforme diferente. Com camisa da Federação Mineira de Futebol, enfrentava nada menos do que a Seleção Brasileira que viria, no ano seguinte, a levantar no México o tricampeonato mundial.

Ainda não era o Brasil de Zagallo. Eram as "feras" de João Saldanha, como era conhecido na época o escrete comandado pelo jornalista que acabou não conseguindo seguir adiante. Comunista, grande opositor da ditadura militar e do presidente Médici, sucumbiu à crise pelos maus resultados às vésperas do Mundial e por não concordar com interferências.

Uma delas, segundo João, falecido em 1990, durante a Copa da Itália, era que escalasse o atacante Dario, ídolo atleticano e do presidente da República. E naquele dia, com estádio lotado, o Peito de Aço já foi o grande algoz do jornalista-treinador. Marcou o gol da vitória do Galo por 2 a 1, e no ano seguinte, com Zagallo, fazia parte dos 22 tricampeões mundiais.
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Chico Pinheiro: Meu Jogo Inesquecível
Postado por Aender Pereira em nov 16, 2010 | 2 Comments

Excelente matéria com o Jornalista que presenciou amistoso em 1969 do Atlético-MG contra a Seleção Brasileira base do tri em 70. Dadá Maravilha derrotou Pelé, Tostão & Cia.

Por Lucas Catta Prêta
fonte: Globo.com/Belo Horizonte

Sem pensar ainda em seguir carreira no jornalismo, com apenas 16 anos – até porque cursou primeiro a faculdade de Engenharia-, Chico Pinheiro foi testemunha ocular de uma bela história. O ano era de 1969. O local, o maior estádio de Minas Gerais, o Mineirão, com apenas quatro anos de existência. No dia 3 de setembro, o Atlético-MG, seu clube de coração, entrava em campo vestindo uniforme diferente. Com camisa da Federação Mineira de Futebol, enfrentava nada menos do que a Seleção Brasileira que viria, no ano seguinte, a levantar no México o tricampeonato mundial.

Ainda não era o Brasil de Zagallo. Eram as "feras" de João Saldanha, como era conhecido na época o escrete comandado pelo jornalista que acabou não conseguindo seguir adiante. Comunista, grande opositor da ditadura militar e do presidente Médici, sucumbiu à crise pelos maus resultados às vésperas do Mundial e por não concordar com interferências.

Uma delas, segundo João, falecido em 1990, durante a Copa da Itália, era que escalasse o atacante Dario, ídolo atleticano e do presidente da República. E naquele dia, com estádio lotado, o Peito de Aço já foi o grande algoz do jornalista-treinador. Marcou o gol da vitória do Galo por 2 a 1, e no ano seguinte, com Zagallo, fazia parte dos 22 tricampeões mundiais.



Paixão do jornalista e apresentador pelo Galo é antiga (Foto: Reprodução / Site Oficial do Atlético Mineiro)
- O Mineirão estava lotado para ver aquele time com Jairzinho, Rivellino, Gerson, Pelé, Tostão, aquele grupo maravilhoso que a gente conheceu. Eu estava lá, menino ainda, eu vi. Teve um gol do Pelé, impedido por sinal. Amauri abriu o placar para o Galo. No intervalo, o Dario foi entrevistado por uma rádio de Belo Horizonte, e o Dadá ‘Peito de Aço’ disse que, no primeiro tempo, nós demos vantagem ao Rei Pelé. Mas o segundo tempo seria do Rei Dadá, como de fato o mundo inteiro viu.

Mas vencer o Brasil com as "feras" do João não seria nada fácil. No segundo tempo, a Seleção voltou pressionanda e partiu para cima. E logo no início, Pelé empatou, no tão controverso gol. Mas, cumprindo a promessa dada durante o intervalo, Dario levou à loucura os milhares de torcedores que estavam no Gigante da Pampulha.
O Dadá fez seu gol de desaforo, embarcando a embalagem dessa Seleção para a Copa do México, onde ela certamente chegou mais humilde, dentro de sua competência, de sua qualidade, mas humilde, como deve ser para ganhar um Mundial.

Quando o juiz soou o apito, o Mineirão quase foi abaixo, com os torcedores eufóricos pelo trunfo sobre a Seleção.

- Foi um momento especialíssimo na vida do Galo e do futebol. Foi uma vitória sensacional sobre a Seleção Brasileira de 1970, às vésperas da Copa do México.
A vitória marcou a vida do torcedor Chico Pinheiro. E para um pai com um coração tão alvinegro assim, nada mais comum do que saber que todos os seus cinco filhos também partilham da mesma paixão (ver vídeo ao lado do jornalista e apresentador no programa "Estrelas", de Angélica).

- Todos eles, não por influência minha, tiveram a oportunidade, a feliz oportunidade de torcer pelo Clube Atlético Mineiro. Então, se apaixonam pela vida inteira – afirmou Chico Pinheiro, que nas horas vagas gosta também de jogar futebol… de botão. E ltambém é atleticano, claro.

Quem escuta o jornalista e apresentador falar do Galo pode até achar que ele é natural de Minas Gerais, tamanha a paixão pela equipe alvinegra. Realmente poderia ser um entre os milhões de torcedores mineiros de uma das maiores equipes do estado. Mas Chico é gaúcho, de Santa Maria da Boca do Monte, e trabalha em São Paulo, comandando todos os dias o SPTV 1ª edição.
Nenhum desses fatores, porém, o impediram de se apaixonar pelo Galo. Pelo contrário. Chico foi criado em Minas Gerais e se formou jornalista em Belo Horizonte. Na verdade, ele mesmo disse que não ‘torce’ pelo Galo. Faz questão de enfatizar que é "Atleticano", assim mesmo, com ‘A’ maiúsculo.

- Eu não sou torcedor do Atlético-MG, sou atleticano. Tem uma ligeira diferença entre ser torcedor de um time de futebol e ser atleticano. Quem é sabe do que estou falando.

Para Chico Pinheiro, não importa se em Minas Gerais, Rio Grande do Sul, ou São Paulo – a paixão pelo Galo rompe qualquer fronteira.

- Eu sei que nós não torcemos para um time de futebol, isso é muito pequeno. A pessoa quando nasce atleticana, morre atleticana. Como disse nosso saudoso Roberto Drummond, ‘atleticano torce contra o vento’, se este for o caso. Somos alvinegros na alma e no coração, a vida inteira. Se eu nascesse milhões de vezes, milhões de vezes seria atleticano.


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