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01/10/2010 - Lembra dele? Mauro Pastor, de Guariba para, Ferroviaria,Internacional e Seleção

Na foto, o time do Internacional de Porto Alegre com a linda camisa branca.
Em pé: João Carlos, Mauro Pastor, Benitez, Larry, Tonho e Claudio Mineiro.
Abaixados: Jair, Adilsom, Mario, Adavilsom (que faleceu em 1981, vitima de acidente automobilistico em Cuiaba e segundo o ex goleiro Gilmar Rinaldi chutava tão forte quanto o Nelinho) e Mario Sergio.



O moço simples de Pradópolis, é de 20 de outubro de 1952, começou a se destacar no Juventus de Guariba. De tanto o árbitro Teobaldo Alves dos Santos, o Tutu da Liga Araraquarense de Futebol, enaltecer as qualidades do zagueiro Mauro, do Juventus, a Ferroviária foi buscá-lo.

Em Araraquara, Mauro mostrou eficiência, sendo titular absoluto por quatro temporadas (1973-1977). A Ferroviária enfrentava os grandes do futebol paulista sem temer. "Atuei com bons elencos na Ferroviária. Nós tínhamos um respeito enorme para com a camisa da Ferroviária. Conseguir a classificação no Paulistinha, válida para o Paulistão, era um pacto. A gente dava o máximo para não deixar a Ferroviária de fora. Fomos campeões do Paulistinha em 1977", recorda com saudosismo o zagueiro Mauro.

Convocado pela seleção paulista, com apoio incondicional do técnico Dudu, Mauro subiu mais um degrau da fama. Realizou grandes atuações na Ásia trazendo o troféu de campeão para a Federação Paulista de Futebol, em 1976, ao lado de Wilson Carrasco, Sérgio Bergantim, Tatinho e Carlos, todos da Ferroviária.

Campeão brasileiro invicto, em 1979
Os diretores do Internacional de Porto Alegre vieram buscar o melhor zagueiro do interior, segundo vários cronistas esportivos. Acontece que Mauro, muito apegado à família, estava indeciso e sua mãe irredutível. O presidente do Inter, Antônio Eugênio Nogueira da Gama, foi até Guariba várias vezes e conseguiu convencer a mãe e o jogador. Mauro foi para o Inter e Gama aplicou o dinheiro construindo o lance de arquibancadas de cimento armado, na entrada da Fonte Luminosa, derrubando as velhas arquibancadas de madeiras.

No Inter, Mauro fez história. Ganhou o apelido de Pastor devido à sua religiosidade e para melhor identifição, pois o Inter já tinha o Mauro Galvão. O Tricampeão invicto brasileiro em 1979 foi sua maior conquista. Formou com Mauro Galvão uma zaga imbatível. Tetracampeão gaúcho, Mauro diz que o Inter o trata com respeito. "Sempre quando ocorrem encontros de ex-atletas sou convidado. Retornei a Porto Alegre em várias oportunidades. Eles valorizam muito os campeões", relata Mauro.

Em 1980, Mauro Pastor subiu o mais alto degrau de sua carreira: convocado por Telê Santana, vestiu a amarelinha em três jogos e participou no banco em mais três. Uma contusão prejudicou uma futura convocação para a Copa da Espanha, de 1982. Mauro ainda disputou uma final da Libertadores e ficou vice-campeão, em 1980, perdendo para o Nacional, do uruguaio Rodolfo Rodrigues.

Passou pelo Colorado PR, sendo vice-campeão paranaense de 1984, até retornar novamente para a Ferroviária, onde conseguiu disputar as semifinais do Paulista contra a Portuguesa. Com uma belíssima campanha, a Locomotiva conseguiu o quarto lugar no Paulistão de 1985, o segundo melhor da história do clube. "A Ferroviária tinha que se impor e apresentar um refinado toque na bola, afinal fomos a "Academia do Interior" e a Fonte Luminosa nosso palco preferido", fala Mauro, relembrando os bons tempos. Atuou ainda pelo Comercial, de Ribeirão Preto, e Independente, de Limeira.

Mauro Pastor reside com a família em Araraquara e bate-bola com os filhos nos finais de semana. Professor da Escolinha de do Clube Araraquarense, ensina aos garotos o que realizou em campo: espírito de luta, disciplina, lealdade e respeito ao adversário. Mauro continua em forma e correndo muito aos 56 anos.

Títulos no currículo de Mauro Pastor:

1972 - Campeão Amador do Estado SP, pelo Juventus de Guariba

1976 - Campeão da Copa da Ásia, com a seleção paulista de novos

1977 - Campeão do Torneio Incentivo do Interior de São Paulo, pela Ferroviária

1979 - Campeão Brasileiro Invicto, Internacional, de Porto Alegre

1980 - Estréia pela Seleção Brasileira, de Telê Santana

1980 - Tetracampeão Gaúcho, Inter

1980 - Vice da Libertadores da América, Inter

1984 - Vice-campeão paranaense, Colorado PR

1985 - Quarto colocado no Paulistão/85, pela Ferroviária de Araraquara





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