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02/01/2010 - Lembra dele? Sergio Caetano hoje é técnico consagrado

Por: Edwellington Villa, São Jose do Rio Preto
Na foto da capa, Sergio Caetano em dias atuais

Na foto da matéria o time do Mirassol De pé: Dejair Ferreira, Robertinho Sagrillo, Haroldo, Ivanildo Pereira, Cléber, Clayton, Sérgio Leiteiro, Donizete Pedalada, Ramos, Nilson, Zelão e o presidente Daniel Laguna Júnior; ao centro: Robson, Ivanildo, Ricardo, Robgol, Evandro, Gatinho e a enfermeira Odília Cabassa; sentados no gramado: Adriano Ditão, Menone, Ademir, Marcos Paulo, Joel e Sabá




Ainda jovem, o treinador Sérgio Caetano já subiu o Grêmio Catanduvense de divisão duas vezes (da Segundona para o A-3 em 2006 e do A-3 para o A-2 em 2007). Antes de atuar como técnico, Sérgio jogou em vários clubes como zagueiro. Revelado pelo Barbarense na década de 1980, ele ganhou o apelido de Leiteiro por causa de seus irmãos mais velhos, Carlos e João, que trabalhavam como entregadores de leite em Santa Bárbara D’Oeste. "Quando cheguei no clube o pessoal não sabia meu nome e conhecia meus irmãos. Começaram a me chamar de Leiteiro e o apelido pegou", diz. Depois de algumas andanças, em 1993 ele defendeu o Mirassol no Campeonato Paulista da Divisão Intermediária (atual A-3). Indicado pelo técnico Luiz Carlos Martins, ele se apresentou no dia 25 de janeiro, junto com o ponta-direita João Mauro, vindo do Guaçuano. Antes, o Leão da Araraquarense já havia contratado o goleiro Haroldo (atual preparador de goleiros do São Paulo) e o lateral direito Luciano (de Bebedouro).

Estreou na vitória por 2 a 1 sobre o Radium, de Mococa, no estádio José Maria de Campos Maia, no domingo, dia 14 de março, com dois gols de João Mauro, na abertura da Intermediária. Depois, o Leão perdeu de 2 a 0 para o Paulista, em Jundiaí, quando voltou reclamando da arbitragem. Na terceira rodada, Sérgio Leiteiro foi expulso aos 30 minutos do segundo tempo no empate de 1 a 1 com o Paraguaçuense, em Paraguaçu Paulista. O adversário havia vencido os dois primeiros jogos e liderava a Série 1. Na partida, Sérgio sentiu uma contusão e foi atendido fora do gramado. O árbitro Clóvis Alfieri alegou que ele teria voltado ao campo sem ser autorizado e lhe deu cartão vermelho. Durante a passagem de Sérgio Leiteiro no Mirassol aconteceu de tudo. No duelo contra a Votuporanguense, dia 21 de agosto, sábado, no estádio Plínio Marin, em Votuporanga, ele foi atingido por uma bicicleta quando descia para o túnel de acesso ao vestiário. A "magrela" foi arremessada por um torcedor da Alvinegra que teria sido ofendido no intervalo pelo massagista Zelão e pelo lateral esquerdo Donizete Pedalada.

Houve muita confusão e torcedores ameaçaram invadir o vestiário. "Sofri um corte na testa. Foram necessários 12 pontos para fechá-lo. Até hoje tenho a cicatriz", informa. O jogo terminou empatado em 3 a 3, na estreia do técnico Vilson Tadei no comando da Votuporanguense. Naquela temporada, o Mirassol quase chegou ao quadrangular final. A 1ª fase teve 28 clubes em quatro grupos de sete. O time da região terminou em 2º na Série 2, com 27 pontos, junto com o Barretos, mas levou desvantagem no saldo de gols. A 2ª fase teve quatro quadrangulares. Após confrontos em dois turnos, apenas o 1º colocado de cada chave avançou à fase decisiva. O Leão ficou em 2º, com 8 pontos, um a menos que o Barbarense. Paraguaçuense, Francana e Comercial foram os outros classificados e o time de Paraguaçu Paulista subiu para o Paulistinha (atual A-2).

Carreira dedicada ao Barbarense
Depois de se destacar na várzea de Santa Bárbara D’Oeste, sua terra natal, Antonio Sérgio Caetano recebeu convite de dirigentes para fazer parte do elenco do Barbarense na Segunda Divisão, em 1985. "Quando cheguei a equipe estava na zona de rebaixamento, mas conseguimos evitar a queda para a Terceirona", recorda. O técnico Hamilton Farias decidiu levar o promissor zagueiro para o Atlético-PR. "Fui emprestado e ajudei na conquista do título do Supercampeonato Paranaense Sub-20", informa. Após o empréstimo não houve acordo financeiro para que ele permanecesse no Furacão. Retornou ao Barbarense, onde ficou vinculado até 1998. Neste período foi emprestado ao São Bento para o Paulistão de 1991. Além da passagem pelo Mirassol, na região também jogou no Fernandópolis (contratado por indicação do técnico José Roberto de Oliveira). Atuou ainda no Operário, de Ponta Grossa-PR, Cascavel-PR, Jataiense-GO e Avaí-SC.

Em 1998, deixou de peregrinar e voltou ao seu reduto. Integrou o elenco do Barbarense, campeão do Paulista A-2. Naquele ano, o América, de Rio Preto, foi vice-campeão, mas apenas o primeiro colocado subiu para o Paulistão. O quadrangular final também reuniu Ponte Preta e Noroeste. Após a conquista decidiu pendurar a chuteira, aos 31 anos. Ficou afastado do futebol por dois anos, quando arriscou a sorte como comerciante em Mirassol, onde mora desde 1995. De olho no futuro, procurou se especializar para voltar ao esporte bretão. Realizou o curso nacional de treinadores de futebol e participou de cursos de capacitação, ministrados por Carlos Alberto Silva, Nelsinho Baptista, Levir Culpi e Valdir Peres. A oportunidade surgiu em 2000 ao assumir o comando do time sub-17 (juvenil) do Mirassol. Depois, trabalhou no juvenil do Rio Preto. Entre profissionais já treinou Assisense, Catanduvense, Hortolândia, XV de Piracicaba, Votoraty, Jataiense, Penapolense e agora o Rio Preto. "Subi da 2ª para a 1ª Divisão de Goiás com o Anápolis em 2002 como auxiliar técnico do Gildázio Barbosa", informa. Casado com Vera Molina, Sérgio Caetano, que completou 42 anos dia 20 de abril, é pai de Beatriz e dos gêmeos Túlio e Heitor.


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