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31/08/2009 - Clubes, uni-vos! Hora certa de cortar o salário dos técnicos de futebol

Felipão foi demitido do Chelsea e, com todo o respeito, dirige um time ridículo de futebol. Um ‘Fim de Carreira Futebol & Dinheiro’.

Carlos Alberto Parreira, depois de perder a Copa e abandonar a África do Sul, foi demitido do Fluminense.

Vanderlei Luxemburgo, que tem demissões da Seleção Brasileira e Real Madrid na sua vida pregressa, foi demitido pelo Palmeiras, depois de quase 5 temporadas sem um título nacional e nunca ter conseguido um título internacional.

Muricy Ramalho é tricampeão brasileiro. Mas num time como o São Paulo, acostumado com a Libertadores, fracassou nas suas seguidas tentativas de levar a América de volta ao Morumbi e, também por isso, foi para o olho da rua.

Vamos encarar os fatos. Os técnicos chamados ‘TOP’ estão em baixa no Brasil.

Motivos para lamentar? Alguns. Motivos para comemorar? Vários.

O maior deles a comemorar é o seguinte: está na hora de baixar o salário destes chamados técnicos TOP de futebol. Se até o Obama cortou grandes sálarios e bonus no coração do capitalismo mundial, everybody can.

Nenhum técnico de futebol vale tanto dinheiro. Nenhum deles jamais valeu tudo isso. Mas, ultimamente, associou-se que um time vencedor começa com um técnico TOP. Fica difícil até de entender o motivo deles passarem a ser chamados TOP no caso dos que não foram campeões mundiais seja com clube, seja com seleção.

Eu não sei os valores e confesso que prefiro nem saber. Mas já ouvi falar por aí nos blogs e comunidades que fulanos e beltranos custam de 300 mil a 1 milhão de reais, seja por conta de prêmio, de comissão técnica ou coisa que o valha.

Estão errados eles? Lógico que não. Errado (e espero que errado só de convicção e não legalmente errado) é o tonto que paga tudo isso. Se meu chefe (que não é tonto hehe) chegar para mim e perguntar se eu quero ganhar 500 mil, tudo declarado bonitinho, eu também vou aceitar.

Belluzzo parece, timidamente, tentar mudar essa história. Ele ofereceu menos a Muricy do que Luxemburgo ganhava. Não que Muricy mereça mais ou menos do que Luxemburgo. Não é isso, não é a discussão e não vem ao caso. Mas é uma bela oportunidade para que o preço absurdo pagos aos Técnicos TOP seja revisto. E digo timidamente, porque acho que Belluzzo ofereceu dinheiro demais ao Muricy, mesmo assim.

A torcida é o maior termômetro. Por mais que Mano Menezes seja um excelente técnico e monte seu time muito bem, é Tevez e Ronaldo que a torcida do Corinthians vai ver jogar e por eles que assinou o pay-per-view. Não importa o quanto Tite fale manso e sua figura seja simpática, é graças a Sobis, Pato, Taison, Nilmar, Alex, D’Alessandro que o Inter chegou a 100 mil sócios. E, por mais que o torcedor do São Paulo se identificasse muito com o Muricy, ir ao Morumbi nos últimos tempos era ver estádio vazio e futebol feio.

Se é para pagar 500 mil para alguém (o que já é bem discutível), que seja a um craque. O Cruzeiro, que tem há 19 meses um técnico que está bem longe de ser um Super Técnico, está aí na final da Libertadores para provar que não é o salário que torna um treinador competente.

Clubes, uni-vos! Outra chance como esta dificilmente aparecerá.


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