"Fecharei o maior patrocínio da história do futebol brasileiro.
Não será por menos de R$ 30 milhões."
Andres Sanches (foto)– Dezembro de 2008
O Corinthians anunciou a Batavo como sua patrocinadora para o restante do ano.
O valor a ser divulgado, segundo informações, será de R$ 18 milhões.
Não condiz com a verdade.
A proposta da Batavo, para o futebol profissional, estava engavetada, em caso do clube não conseguir fechar pelo valor que desejava.
Era de R$ 14 milhões anuais.
O delirante Departamento de Marketing corinthiano sonhava com R$ 30 milhões.
Prejudicou o clube por três longos meses.
Período em que a comissão de Rosenberg era paga com a exposição gratuita da Medial Saúde nas camisetas de treino alvinegras.
No ultimo mês, já no desespero, e contando com a sorte de Ronaldo ter iniciado bem seu trabalho no clube, conseguiu uma proposta de R$ 18 milhões do Carrefour.
Era para ter fechado, mas a ganância impediu.
Bateram o pé em R$ 20 milhões.
Em uma estratégia que envolvia expor a marca de seus fornecedores, o Carrefour chegou aos R$ 20 milhões, pelo mesmo período do contrato fechado com a Batavo.
Que seriam anunciados ontem.
Mas Rosenberg tentou uma cartada final.
Disse que para o Carrefour colocar o nome de fornecedores na camisa o valor teria que ser de R$ 23 milhões.
Os diretores da empresa ficaram furiosos.
Perceberam que não estavam tratando com gente séria.
E desistiram do negócio.
Com as calças nas mãos, dirigentes corinthianos correram atrás da Batavo.
Que subiu o valor para R$ 16 milhões.
Cientes da vergonha que iriam passar ao anunciar um valor menor do que o da Medial Saúde, os dirigentes alvinegros ficaram ainda mais de joelhos.
Ofereceram uma "estranha" parceria com as categorias de base, para que o valor chegasse aos R$ 18 milhões.
Na verdade, em apenas uma tarde, o clube jogou R$ 2 milhões no lixo, por ganância.
No acordo com o Carrefour, que não envolvia as categorias de base.
Fora os R$ 4 milhões que não foram cobrados da Medial Saúde pela propaganda gratuita de três meses.
Ou seja, o clube receberá durante 2009 o valor de R$ 18 milhões, sendo R$ 16 milhões para o futebol profissional, abaixo dos R$ 16,5 recebidos da Medial apenas pela equipe principal.
Mas deixou de arrecadar R$ 6 milhões, em três meses, provenientes de cortesias e atos de incompetência.
Por esse motivo, torcedor corinthiano, não caia em cortinas de fumaça.
O aparente bom negócio, que será apresentado como o maior patrocínio do Brasil, é na verdade o resultado de uma negociação desesperada e mal conduzida.
Um verdadeiro show de incompetência.
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